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Acidente aconteceu no domingo (2) e deixou 8 mortos e 21 feridos, no sentido litoral do Paraná. Bloqueio foi feito por cerca de quatro horas durante a madrugada e depois, por mais uma hora, pela manhã.

Trecho foi interditado pela segunda vez consecutiva por causa da falta de visibilidade — Foto: Tony Mattoso/RPC

O trecho da BR-277, onde ocorreu um acidente que deixou oito mortos, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, foi interditado pelo segunda vez consecutiva, entre a noite de terça (4) e manhã desta quarta-feira (5) por causa da intensidade de fumaça e neblina que dificultam a visibilidade dos motoristas.

A interdição foi feita pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a concessionária que administra o trecho, Ecovia. O bloqueio, feito entre os quilômetros 76 e 78, começou às 23h50 de terça e terminou às 4h30 desta quarta, durando aproximadamente quatro horas.

Por volta das 7h30, o trecho na altura do km 76 voltou a ser interditado. A liberação total ocorreu às 8:30.

Na madrugada de terça, também houve interdição por mais de três horas pelo mesmo motivo.

A medida foi tomada para evitar novas tragédias no trecho.

O acidente foi um engavetamento, que ocorreu no domingo (2), e envolveu cinco motocicletas, 16 carros, sendo um da Polícia Militar, e um caminhão.

No momento das batidas, a PRF e a Ecovia, relataram que a visibilidade na rodovia ficou prejudicada em função da fumaça gerada por uma queimada. Vinte e uma pessoas também ficaram feridas.

A falta de visibilidade foi o motivo para o acidente, conforme a Ecovia. Segundo os bombeiros, a ocorrência começou com um primeiro acidente envolvendo alguns carros, perto de uma passarela.

Em seguida, o caminhão que trafegava atrás tentou desviar dos veículos que estavam parados pela batida, mas acabou atropelando quatro ocupantes que haviam saído dos veículos e estavam na lateral da pista.

Depois disso, outros veículos também colidiram, ainda conforme os bombeiros.

Investigação

O Departamento de Estradas de Rodagem (DER-PR) e a Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Paraná (Agepar) pediu informações à Ecovia sobre as causas do acidente.

A Agepar informou que solicitou imagens das câmeras que registram o fluxo na rodovia e monitora os levantamentos para apurar as causas da série de colisões entre os veículos.

A Polícia Civil também informou que está analisando as condições do condutor de caminhão e as informações do tacógrafo do veículo.

A Sulista, empresa para a qual o motorista do caminhão prestava serviço, informou que, no momento do acidente, ele iniciava viagem a caminho de São Paulo, após um final de semana de descanso com a família.

Logo após o ocorrido, uma equipe da empresa se deslocou ao local para prestar assistência ao motorista.

    A empresa lamenta a fatalidade ocorrida, se solidariza com as vítimas e se coloca à disposição das autoridades competentes para fornecer as informações necessárias à investigação e conclusão dos motivos que originaram esse gravíssimo acidente", informou em nota.

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