Pesquisar
Feche esta caixa de pesquisa.

Irati PR, 08:47, 13°C

O longa, indicado a oito prêmios no Oscar, retrata o processo de seleção de um novo papa e estará em cartaz novamente em aproximadamente 40 cidades do Brasil.
Foto: Divulgação

CBN

O filme “Conclave” voltará às salas de cinema após a morte do Papa Francisco, na última segunda-feira (21), aos 88 anos.

O longa, indicado a oito prêmios no Oscar, retrata o processo de seleção de um novo papa e estará em cartaz novamente em aproximadamente 40 cidades do Brasil. Em 2024, já foi assistido por mais de 700 mil espectadores brasileiros.

O que é real e o que é ficção no filme?

Em 2025, o assunto do Conclave esteve em pauta mesmo antes da morte do papa. Isso por causa do filme, dirigido por Edward Berger, que esteve presente no Oscar e venceu um dos prêmios, de Melhor Roteiro Adaptado.

A trama é baseada no livro de Robert Harris e é totalmente ficcional, em especial nas disputas e artimanhas dos diversos cardeais candidatos para buscar se tornarem a principal figura da Igreja Católica na votação.

O interesse aumentou após a morte de Francisco e chegou a ficar em primeiro lugar entre os mais vistos da plataforma de streaming Prime Video.

No entanto, há muitos elementos de realidade que marcam a obra. Um dos exemplos mais claros é o local onde os cardeais se hospedam, a Domus Sanctae Marthae, recriada bem próximo da realidade para o filme. Além disso, o local é realmente aonde eles fazem as refeições conjuntamente e são transportados de ônibus para as sessões de votação.

Outra verdade é que todos os votantes ficam presos e são proibidos de ter acesso ao celular e outros documentos (inclusive jornais), além de conversas com qualquer pessoa fora do processo diretamente.

Somente cardeais com menos de 80 anos podem votar e serem votados. Outra realidade do longa é que eles fazem o processo de seleção na Capela Sistina diante da visão do ‘Juízo Final’, de Michelangelo. Assim que os votos, anônimos, são lidos, eles são queimados.

As rodadas de votação são contínuas e podem durar muito tempo. Isso porque, para se tornar papa, o cardeal precisa ter dois terços dos votos – assim como em ‘Conclave’. A escolha é anunciada quando a chaminé da capela solta a fumaça branca. Se for preta, é porque a decisão ainda não ocorreu.

Leia outras notícias