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Atores, diretores e técnicos de 60 países foram selecionados para integrar a organização que define os rumos do Oscar.
Segundo a Academia, o processo de seleção privilegia credenciais profissionais, sempre com atenção à representação, inclusão e diversidade. Fotos: Reprodução e Los Angeles Times.

Leticia H. Pabis

A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood anunciou nesta quinta (26/06) a lista dos 534 profissionais que receberão convites para se tornarem membros, em uma das turmas mais diversas da história da instituição. Entre os nomes, a atriz brasileira Fernanda Torres e o ator romeno-americano Sebastian Stan se juntam a estrelas como Jason Momoa, Adam Pearson, Ariana Grande e Dave Bautista, além de uma série de diretores, técnicos e executivos que se destacam nos mais variados campos da indústria.

Segundo a Academia, o processo de seleção privilegia credenciais profissionais, sempre com atenção à representação, inclusão e diversidade. A nova safra inclui 41% de mulheres, 45% de pessoas que fazem parte de grupos subrepresentados e 55% de profissionais de 60 países além dos EUA. Entre os convidados estão 91 indicados ao Oscar, 26 deles vencedores, além de nomes de peso como Mikey Madison, Kieran Culkin, Danielle Deadwyler e Jeremy Strong.

O convite oficial foi feito pelos líderes da Academia, o CEO Bill Kramer e a presidente Janet Yang, que destacaram a “contribuição indelével” dessas personalidades ao cinema global. Figuras internacionais como Gillian Anderson, Andrew Scott e Payal Kapadia reforçam a abertura multicultural desta edição. Também se destacam os nomes menos convencionais, como Conan O’Brien, scalado para apresentar o Oscar de 2026, e a vencedora de “Poor Things”, Margaret Qualley.

Para Fernanda Torres, conhecida por “Ainda Estou Aqui” e “Eu Sei Que Vou te Amar”, o convite representa uma nova visibilidade para a cultura brasileira. Sebastian Stan, cujo trabalho recente em “The Apprentice” e “A Different Man” foi elogiado pela crítica, também integra essa nova classe. A ampliação do quadro reflete a missão da Academia pós-crise de #OscarsSoWhite, buscando atrair talentos de diferentes áreas e origens para enriquecer as discussões internas.

Com o ingresso desses 534 novos membros, a Academia ultrapassa a marca de 11 mil integrantes, sendo mais de 10 mil com direito a voto, consolidando-se como a maior base de profissionais de cinema e televisão de sua história. O anúncio também já aponta mudanças práticas: a partir de 2025, todos os votantes terão que assistir aos filmes indicados antes de emitir seus votos finais, e haverá categorias inéditas no Oscar voltadas a casting e design de dublês.

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