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A seleção brasileira de vôlei masculino enfrenta a China nas quartas de final da Liga das Nações (VNL) 2025, nesta quarta-feira, 30 de julho, às 8h (horário de Brasília), em Ningbo, China, com transmissão ao vivo pelo SporTV 2 e VBTV. Liderada por Bernardinho, a equipe busca a semifinal após liderar a fase inicial com 11 vitórias em 12 jogos, enquanto os chineses, garantidos no mata-mata por serem anfitriões, venceram apenas três partidas. O confronto promete intensidade, com o Brasil visando o bicampeonato e a China apoiada pela torcida local.
A seleção brasileira chega embalada por uma campanha sólida, com apenas uma derrota na fase preliminar, contra Cuba. A renovação do time, sem ícones como Bruninho e Lucão, trouxe novos talentos que se destacaram, como Alan, maior pontuador brasileiro, e Cachopa, líder entre os levantadores. Já a China, apesar do desempenho irregular, aposta na velocidade e no apoio da torcida para surpreender.
- Principais destaques do Brasil: Alan (141 pontos), Darlan (118 pontos), Flávio (23 bloqueios).
- Fator casa: China joga em Ningbo com apoio da torcida.
- Histórico: Brasil venceu o último confronto por 3 a 0, em junho de 2025.
O jogo marca o início do mata-mata, com o vencedor enfrentando Polônia ou Japão na semifinal. A partida será decisiva para as ambições brasileiras na competição.
Campanha brasileira na VNL 2025
A seleção brasileira masculina de vôlei dominou a fase preliminar da VNL 2025, encerrando com 11 vitórias em 12 jogos, somando 32 pontos. O único revés veio contra Cuba, em um confronto equilibrado decidido no tie-break. Sob o comando de Bernardinho, o time mostrou consistência, com destaque para o ataque liderado por Alan e Darlan, irmãos que se tornaram referências ofensivas. A defesa também brilhou, com Flávio entre os melhores bloqueadores e Maique como o líbero mais eficiente da primeira fase. A liderança na tabela garantiu ao Brasil o confronto contra o oitavo colocado, a China, considerada uma adversária menos desafiadora, mas que ainda exige atenção.
O Brasil venceu adversários de peso, como Itália, Eslovênia e Turquia, demonstrando preparo para o mata-mata. A renovação da equipe, após a aposentadoria de jogadores experientes, trouxe um elenco jovem e dinâmico, com média de idade de 26 anos. A preparação em Saquarema, no Rio de Janeiro, foi fundamental para ajustar o entrosamento, especialmente no saque e bloqueio, que se destacaram como pontos fortes.
- Vitórias marcantes: 3 a 0 contra Itália e Eslovênia.
- Derrota: 3 a 2 para Cuba na primeira semana.
- Líderes individuais: Alan (17º geral em pontos), Cachopa (45% de eficiência em levantamentos).
A confiança do time é alta, mas Bernardinho alertou para a necessidade de manter o foco contra a China, que pode crescer jogando em casa.
China no mata-mata: força da torcida
A seleção chinesa garantiu vaga nas quartas de final por ser a anfitriã da fase final, realizada no Ningbo Beilun Sports and Arts Center. Com apenas três vitórias em 12 jogos na fase preliminar, a equipe ficou em 17º lugar, somando 12 sets vencidos contra 30 perdidos. Apesar do desempenho modesto, a China mostrou potencial em jogos disputados, como a vitória por 3 a 2 sobre Cuba na última rodada, liderada por Wang (26 pontos) e Jiang (13 pontos). A equipe aposta em um estilo de jogo rápido, com saques agressivos e ataques pelas pontas.
Jogando em casa, os chineses contam com o apoio da torcida para pressionar o Brasil. O técnico da China fez mudanças táticas ao longo da competição, testando diferentes formações, o que pode trazer surpresas. No entanto, a falta de consistência é um desafio, especialmente contra um adversário como o Brasil, que tem um sistema defensivo sólido.
- Pontos fortes: Velocidade nos ataques e saques táticos.
- Desafios: Irregularidade e baixa eficiência no bloqueio.
- Jogadores-chave: Wang e Jiang lideram o ataque chinês.
A China buscará explorar possíveis falhas do Brasil, como no jogo contra Cuba, onde a seleção brasileira teve dificuldades no passe.
Histórico e confrontos recentes
Brasil e China já se enfrentaram na fase preliminar da VNL 2025, em 26 de junho, em Chicago, com vitória brasileira por 3 a 0 (25/22, 25/16, 25/23). Alan foi o destaque, com 17 pontos, enquanto o bloqueio brasileiro limitou as opções ofensivas da China. Nos últimos anos, o Brasil tem dominado o confronto, com quatro vitórias em cinco jogos desde 2018. A única derrota foi em 2022, em um jogo equilibrado decidido no tie-break.
O histórico favorece o Brasil, mas o cenário atual, com a China jogando em casa, adiciona um elemento de imprevisibilidade. A seleção brasileira precisará manter a concentração para evitar surpresas, especialmente em sets disputados, como ocorreu no primeiro confronto deste ano, quando a China reagiu no terceiro set.
- Últimos cinco jogos: Brasil 4 x 1 China.
- Maior placar: Brasil 3 a 0 (2019, Liga Mundial).
- Jogo mais disputado: China 3 a 2 (2022, VNL).
O confronto desta quarta-feira será o segundo entre as equipes na temporada, e o Brasil buscará repetir a atuação dominante de junho.
Onde e como assistir ao jogo
O jogo entre Brasil e China será transmitido ao vivo pelo SporTV 2, canal fechado, a partir das 8h (horário de Brasília). Para quem prefere streaming, a plataforma Volleyball World TV (VBTV) oferece cobertura completa, mediante assinatura. O ge.globo.com também acompanhará a partida em tempo real, com lances e estatísticas atualizados. A transmissão começa minutos antes do jogo, com análises e entrevistas.
Para os torcedores que desejam acompanhar em dispositivos móveis, o aplicativo do SporTV e a VBTV são opções práticas. A partida terá narração em português e comentários de especialistas, destacando as estratégias de Bernardinho e os momentos-chave do confronto.
- Canais: SporTV 2 (TV fechada), VBTV (streaming).
- Horário: 8h (Brasília), 30 de julho de 2025.
- Acompanhamento: Tempo real no ge.globo.com.
A cobertura ao vivo permitirá aos fãs vibrarem com cada ponto, em um jogo que promete ser um marco na campanha brasileira.
Expectativas para o mata-mata
As quartas de final da VNL 2025 marcam o início da fase eliminatória, com jogos decisivos entre 30 e 31 de julho. Além de Brasil x China, outros confrontos incluem Itália x Cuba, França x Eslovênia e Polônia x Japão. O Brasil, como líder da fase preliminar, é favorito, mas a pressão aumenta no mata-mata, onde um set perdido pode mudar o rumo do jogo. O vencedor do confronto enfrentará Polônia ou Japão na semifinal, marcada para 2 de agosto.
Bernardinho relacionou 14 jogadores para o duelo, deixando de fora o central Judson e o ponteiro Maicon. A escalação titular deve incluir Cachopa (levantador), Alan e Darlan (opostos), Arthur Bento e Honorato (ponteiros), Flávio e Matheus Pinta (centrais) e Maique (líbero). A estratégia brasileira será focada em saques agressivos e bloqueios eficientes para neutralizar os ataques chineses.
- Confrontos das quartas: Itália x Cuba (30/07, 7h), França x Eslovênia (31/07, 7h), Polônia x Japão (31/07, 11h).
- Semifinais: 2 de agosto, horários a definir.
- Final: 3 de agosto, com transmissão no SporTV 2.
A seleção brasileira está a três vitórias do bicampeonato, mas o caminho exige concentração total, começando pelo desafio contra a China.
Jogadores para ficar de olho
O Brasil conta com um elenco equilibrado, com jovens talentos que se destacaram na fase preliminar. Alan, com 141 pontos, é a principal arma ofensiva, enquanto Darlan complementa o ataque com potência. Cachopa, com quase 45% de eficiência nos levantamentos, é o cérebro do time, distribuindo bolas com precisão. Na defesa, Flávio e Maique formam uma barreira sólida, essencial para conter os ataques rápidos da China.
Pelo lado chinês, Wang e Jiang são os principais pontuadores, com destaque para a vitória contra Cuba. A China também aposta em Yuantai, ponteiro veloz, para desafiar o bloqueio brasileiro. A experiência do levantador Hebin será crucial para organizar o jogo em momentos de pressão.
- Destaques brasileiros: Alan, Darlan, Cachopa, Flávio, Maique.
- Destaques chineses: Wang, Jiang, Yuantai, Hebin.
- Fator decisivo: Eficiência no saque e bloqueio do Brasil.
O desempenho individual será tão importante quanto o coletivo, com ambos os times buscando explorar as fraquezas do adversário.