Confira quais são as sete doenças mais comuns no verão e como preveni-las

Boa Consulta

Os dias mais quentes do ano começam em dezembro e se estendem até meados de março. Nesse período, ocorrem as férias escolares, muito associadas com passeios, viagens à praia e ao campo e muita diversão ao ar livre. Entretanto, existem algumas doenças mais comuns no verão que podem acabar com toda a diversão. Você sabe quais são elas?
Muita gente se pergunta porque esses problemas acontecem mais em um período específico do ano. A resposta está diretamente relacionada com o clima, pois essa época de muita chuva e ondas de calor contribui para que o seu organismo fique mais fragilizado e que fatores de risco estejam mais presentes.
Doenças mais comuns no verão

  1. Desidratação
    Definida como a perda excessiva de líquidos e sais minerais, a desidratação é uma doença comum no verão devido ao aumento da transpiração e, em alguns casos, devido também a vômitos e diarreia decorrente de uma intoxicação alimentar.
    Entre os sintomas desse problema estão mal-estar e fraqueza, ressecamento de mucosas, como os olhos e boca, longos períodos sem urinar e aumento da irritabilidade. Para prevenir a desidratação, é recomendado ingerir muito líquido, consumir alimentos frescos e leves, usar roupas adequadas para a estação e permanecer em ambientes bem arejados e, preferencialmente, na sombra.
  2. Micose na pele
    As micoses são focos de infecção causadas pela proliferação de fungos em alguma parte do corpo. Normalmente, essas regiões costumam ser mais quentes e úmidas, pois são as que mais favorecem a reprodução dos micro-organismos. Por isso, no verão, em que essas condições são agravadas, as micoses se tornam mais frequentes. Entre os sintomas dessa doença estão: uma forte coceira, vermelhidão e ressecamento da pele.
    Para evitar a micose, é preciso manter o corpo bem seco, especialmente as regiões de dobras, como virilha, espaço entre os dedos e axilas, evitar o uso de sapatos fechados por longos períodos, usar roupas leves e não compartilhar toalhas e outros objetos pessoais.
  3. Intoxicação alimentar
    A conservação inadequada de alimentos é uma das principais vilãs durante o verão, pois resultam em intoxicação alimentar. Essa condição é uma reação natural do organismo após ingerir comidas contaminadas com bactérias, fungos ou toxinas produzidas por esses micro-organismos. Após o consumo de um desses alimentos, os sintomas iniciam com náuseas, vômitos, diarreia, febre e evoluem para desidratação e um mal-estar generalizado.
  4. Dengue
    Transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti, a dengue é uma doença que provoca sintomas como dores, manchas pelo corpo e febre alta, a qual pode evoluir para um quadro mais grave, conhecido como dengue hemorrágica. O verão, uma estação de chuvas e tempo quente, é muito propício para a reprodução e desenvolvimento desse mosquito, o qual cresce em águas limpas e paradas.
    Cuide de vasos de plantas, garrafas PET, pneus, calhas e qualquer outro tipo de recipiente que possa acumular água da chuva. Além disso, o uso de repelentes e telas em portas e janelas também são medidas muito importantes para evitar uma picada.
  5. Conjuntivite
    Olhos vermelhos, muito inchados, com ardência e secreção — a ponto de você não conseguir abrir os olhos de manhã porque eles ficam colados — são sinais clássicos de uma conjuntivite bacteriana, a qual é mais comum durante o verão, pois é transmitida facilmente por meio da água do mar ou da piscina de uma pessoa para outra.
    Para evitar a contaminação, evite mergulhar e abrir os olhos embaixo d’água, principalmente em lugares em que a ela não é própria para banho. Ademais, não compartilhe toalhas, não coce os olhos e evite contato direto com pessoas que já estão com essa doença.
  6. Insolação
    O sol intenso, característico do verão, é o motivo da insolação. Ao considerar que, durante esse período, as pessoas se expõem ainda mais aos raios solares, seja na praia, na piscina ou em um dia no campo, os riscos de ter esse problema são ainda maiores. Esse problema trata-se de um distúrbio no mecanismo de controle da temperatura corporal, a qual é proveniente de longos períodos em um ambiente seco e quente, com destaque para a exposição direta ao sol.
    Os sintomas incluem mal-estar, fraqueza, febre alta, dificuldade para respirar, batimentos cardíacos acelerados, vômitos, tonturas e até desmaios e queimaduras na pele. Para ficar longe da insolação, é importante evitar o sol em períodos em que ele está mais forte, entre as 10 e as 16 horas. Além disso, beba muita água, no mínimo dois litros por dia, e nunca esqueça de aplicar protetor solar antes de sair de casa.
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