No Paraná, 351 municípios aderiram ao programa, sendo disponibilizadas pelo Ministério da Saúde 1.685 vagas. Destas, 1.356 já foram ocupadas
AEN
A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa), em parceria com a Comissão Estadual do Programa Mais Médicos para o Brasil, promoveu, nesta segunda-feira (13), em Curitiba, um novo processo de acolhimento a 163 profissionais que atuam em 69 municípios das macrorregiões Leste e Oeste. O evento teve como objetivo orientar os novos médicos sobre as diretrizes e funcionamento do Sistema Único de Saúde (SUS), além de informar gestores e coordenadores municipais sobre seus deveres na implementação do Mais Médicos.
“Este é um programa fundamental, sobretudo para que o atendimento chegue a quem mais precisa. O processo de acolhimento busca familiarizar esses novos profissionais com um modelo de trabalho humanitário, com um grande compromisso social. A Sesa tem realizado diversos investimentos na Atenção Primária e o Mais Médicos também auxilia o Estado nessa área que é a porta de entrada para o SUS”, avaliou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
Seguindo as diretrizes do Ministério da Saúde, este novo formato de acolhimento incluiu seis aulas complementares online, que irão atualizar os médicos sobre as temáticas mais relevantes nos municípios paranaenses, como atendimento de condições crônicas, gestantes, crianças, idosos, diabetes e hipertensão. No Paraná, 351 municípios aderiram ao programa, sendo disponibilizadas pelo Ministério da Saúde 1.685 vagas. Destas, 1.356 já foram ocupadas.
“O médico faz parte de uma equipe. Por isso, é extremamente importante conhecer como o SUS funciona e como essas equipes trabalham em conjunto para garantir que o usuário tenha acesso aos serviços que necessite. O acolhimento dos profissionais ajuda também a facilitar essa familiarização com a saúde pública”, reforçou a assessora técnica do Ministério da Saúde, Betina Suziellen Gomes.
PROGRAMA – O Mais Médicos tem como propósito diminuir a carência de profissionais na Atenção Primária à Saúde (APS) de regiões prioritárias, fortalecer a prestação de serviços desta área à população. Também busca aperfeiçoar os médicos para atuar de acordo com as políticas públicas do setor e com o sistema de funcionamento do SUS, além de ampliar a oferta de especialização profissional nas áreas estratégicas para a saúde.