Nos dias atuais, vivenciamos uma pandemia sem precedentes, e com isso, crianças e adolescentes tiveram mudanças drásticas em suas rotinas, estressores que podem levar ao desenvolvimento ou ao agravamento de transtornos mentais. O confinamento obrigatório, falta de ambientes sociais e descontraídos para interação, acarretam em grandes déficits sociais e emocionais para crianças e adolescentes.
Durante o período da adolescência o jovem entra e um novo mundo através de profundas alterações no seu corpo e mente, deixando para trás a infância e sendo lançado num mundo desconhecido de novas relações e muitas descobertas que podem assustar, invadido por forte angústia, confusão e o sentimento de que está sendo incompreendido. O jovem que apresenta indícios de considerar o suicídio uma solução para seus problemas deve ser observado de perto, principalmente se estiver sentindo-se só e desamparado, sofrendo a pressão de estressores ambientais e insinuando que é um fardo para os demais.
O adolescente que tenta o suicídio nem sempre quer morrer, ele pode desejar, na verdade, uma nova vida sem problemas ou angústias. Assim, uma atitude de ajuda pode mudar a escolha fatal de um jovem.