O Pix é o novo meio instantâneo para fazer transferências e pagamentos em qualquer dia e a qualquer hora. O dinheiro chega em até dez segundos na sua conta. A novidade foi anunciada pelo Banco Central no mês de fevereiro de 2020, e o sistema começou a funcionar em novembro do mesmo ano.
Todos os bancos e instituições financeiras com mais de 500 mil clientes deverão oferecê-lo obrigatoriamente como uma forma de pagamento em seus aplicativos e serviços digitais, o que evita a cobrança de taxas abusivas de transferências TED e DOC, por exemplo.
Mas como o Pix ainda é uma forma muito nova de pagamentos e transferências, muita gente tem dúvida se para usá-lo é necessário pagar alguma tarifa ou se ele seria gratuito para todas as pessoas. A verdade é que isso depende da escolha de cada banco. Entenda sobre o assunto logo abaixo.
Pix é gratuito? Ele cobra alguma taxa para transferir?
Todas as pessoas, sejam usuários pessoas físicas ou pessoas jurídicas (que possuem CNPJ aberto, empresas e estabelecimentos) podem usar o Pix para fazer e receber pagamentos. Porém, de acordo com o Banco Central, apenas as pessoas físicas têm garantia de usar o sistema sem pagar nada por isso.
Já os usuários pessoas jurídicas poderão ser tarifados no custo de R$ 0,01 para cada dez transações, enquanto cada TED custa R$ 0,07, esse é um limite de cobrança que deve ser seguido por todas as instituições financeiras. Porém, é importante ressaltar que alguns bancos, principalmente os digitais, como o Nubank, não fazem nenhuma cobrança de taxa.
O que significa que dependendo da instituição em que você tem conta, o uso do Pix pode ser cobrado para alguns ou pode ser totalmente gratuito para todo mundo. Por isso, caso você seja Microempreendedor Individual (MEI) ou outro tipo de pessoa jurídica, pesquise se seu banco recolhe a tarifa.
Como funciona o Pix?
Para usar o Pix é necessário cadastrar, na conta do seu banco, uma chave que pode ser o CPF, e-mail, número de celular, CNPJ, etc. Não é necessário informar todos os dados como chave, apenas um desses cadastrados é suficiente. A sugestão é cadastrar uma chave diferente para cada conta bancária que você tenha.
Em seguida, se você quiser já fazer os pagamentos e transferir basta informar uma das chaves da pessoa que vai receber o dinheiro, não é necessário mais digitar todos os dados bancários do receptor como é feito nas transferências a TED e DOC hoje que pedem nome completo, CPF, número da instituição, agência e conta.
Vale destacar que o Pix também pode ser usado para pagamento de conta de luz, compras online ou físicas, transferências para estabelecimentos e até para o pagamento de impostos ao governo.