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Atendendo a um pedido do prefeito em exercício, Amilton Komntski, o vereador Marcelo Rodrigues (PP) pediu licença na Câmara de Vereadores para comandar a Secretaria Municipal de Viação e Serviços Rurais, que tem como principal função manter as estradas rurais do município. Nesta quinta-feira (18), mesmo com tempo instável, o novo secretário iniciou o seu trabalho.

A pasta, anteriormente, era comandada por Anselmo Stadykoski, que esteve na função desde o início do mandato do prefeito Jorge Derbli. Rodrigues, que teve postura crítica na Câmara quando o assunto foi estradas rurais, acabou assumindo a vaga e fala que sempre buscou defender os direitos dos cidadãos iratienses.

Marcelo Rodrigues deixou o seu quarto mandato de vereador para atuar como secretário municipal. Foto: Vinícius Batista

O novo secretário relata que o vereador Nilvaldo Bartoski (PSDB), o qual recentemente foi criticado por ele devido a esse assunto, foi um dos intermediadores da sua ida para a Secretaria de Viação e Serviços Rurais. Eu já tinha conversado com o prefeito Jorge Derbli sobre o meu interesse e ele também tinha sinalizado, e acabou surgindo essa oportunidade, explica.

O secretário relata que pretende trabalhar com economia, através de uma logística diferente de maquinários, com meta de rodar no máximo 15 quilômetros de distância entre a cascalheira e a comunidade atendida.

O convite realizado pelo prefeito em exercício é para que Rodrigues atue no setor pelo prazo de 30 dias. Questionado pela reportagem sobre ser tempo suficiente, o secretário afirmou que não. É um período curto, o tempo não está colaborando. Mas, com bom relacionamento com os funcionários públicos faremos o melhor trabalho possível. Eu vim para somar, não quero impor nada e sim trabalhar em parceria em prol da comunidade, ressalta.

Rodrigues fala que há pontos que precisam ser recuperados urgentemente e retirar água das estradas, que formam encalhadores. Também quer centralizar o máximo de maquinário em determinada região para atendê-la e somente depois de concluído o trabalho se deslocar para outra.

Sobre a estrutura do pátio de máquinas, o secretário afirma não ser suficiente para atender a demanda de forma imediata. Com o pouco maquinário que temos, vamos fazer o possível, concentrando o trabalho em uma comunidade, para depois só realizar manutenção. Acredito ser a forma mais eficiente, acrescenta.

 

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