Dr. Bruno. L. Alencar
Otorrinolaringologista
CRM 18299 RQE 13511
Com o aumento das doenças alérgicas em todo o mundo, a imunoterapia, também conhecida como vacina para alergia, vem se destacando nos últimos tempos como um meio alternativo de controlar essas condições. O CADI (Centro Avançado de Diagnóstico Avançado) de Irati, realiza a imunoterapia para alergia há mais de 15 anos, pelo otorrinolaringologista Dr. Bruno Leonardo Alencar. O CADI atende de segunda a sábado e as dúvidas podem ser retiradas pessoalmente ou pelo contato (42) 3132-5050.
Apesar de ser um tratamento que já existe há muitos anos, só recentemente, começou a ser utilizada para oferecer outra opção para aqueles que buscam alívio duradouro dos sintomas alérgicos. Ao invés de tratar apenas os sintomas, este tratamento aborda a causa do problema.
A imunoterapia tem demonstrado ser útil para diminuir a sensibilidade a alérgenos específicos. A vacina para alergia vem representando uma revolução no tratamento de alergia devido à sua capacidade de melhorar a qualidade de vida dos pacientes e vem tendo sua aplicação aumentada cada dia mais nos centros especializados.
Como a Imunoterapia pode auxiliar no tratamento de alergia?
O objetivo da imunoterapia para a alergia é dessensibilizar o sistema imunológico das substâncias que causam reações alérgicas. Aproximadamente 30% da população brasileira têm algum tipo de alergia, conforme a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai), sendo 20% desse número crianças.
O tratamento consiste em expor o paciente de forma gradual e controlada aos alérgenos específicos que provocam a alergia. Existem dois tipos principais de imunoterapia: subcutânea, que é administrada por meio de injeções, e sublingual, administrada em forma de gotas ou comprimidos.
Quem pode se beneficiar?
A imunoterapia é indicada para pacientes com alergias que não respondem adequadamente aos medicamentos convencionais. O tratamento reduz significativamente os sintomas de muitos pacientes, como congestão nasal, coceira e espirros. Em muitos casos, a diminuição dos sintomas pode continuar mesmo após o término do tratamento.
O procedimento é uma excelente opção para quem sofre de alergias persistentes porque reduz significativamente os sintomas a longo prazo, reduz a necessidade de medicamentos e melhora a qualidade de vida em geral.
Como funciona o tratamento?
O tratamento funciona por meio da dessensibilização do sistema imunológico. A resposta individual e a gravidade da condição tratada determinam o tempo e a frequência do tratamento. O processo envolve duas fases principais: a fase de construção e a fase de manutenção.
Fase de construção
Nessa fase, o paciente é exposto a doses crescentes do alérgeno. Isso pode ocorrer via injeções subcutâneas ou administração sublingual, geralmente uma a duas vezes por semana. O objetivo é aumentar gradualmente a dose para alcançar um nível de exposição que permita ao sistema imunológico se adaptar ao alérgeno.
Fase de manutenção
Após a fase de construção, o tratamento entra na fase de manutenção, onde as doses são reduzidas e administradas com menos frequência, normalmente uma vez por mês. Esta fase visa manter o efeito da dessensibilização a longo prazo.
Indicações para Imunoterapia
A imunoterapia é recomendada para uma variedade de alergias, como asma alérgica; rinite alérgica; alergia ocular (conjuntivite alérgica); alergia a picadas de inseto; alergias de pele, como a dermatite atópica. Vem sendo indicada para alérgenos ambientais como poeira, pólens e fungos, e também para alergias a picadas de insetos.
Os critérios para a indicação incluem pacientes que não respondem bem a medicamentos, aqueles com alergias severas ou que buscam reduzir a dependência de medicamentos. Pacientes que optam por esse tratamento passam a ter uma vida mais confortável e menos restritiva. A redução dos sintomas alérgicos contribui para menos interrupções nas atividades diárias e melhora o bem-estar geral.