A escola que é de todas as crianças

Nova Escola

Incluir significa oferecer educação de qualidade para todos. O número de estudantes com algum tipo de necessidade especial cresce a cada ano na rede regular de ensino. Em 1998, havia apenas 43,9 mil matriculados nas redes pública e privada. Em 2003, eram 144,1 mil e, no ano passado, chegaram a 184,7 mil.

O crescimento não acontece por acaso. O debate constante, a divulgação de experiências bem-sucedidas e a conscientização crescente sobre o que dizem as leis têm se refletido positivamente nas estatísticas educacionais.

A inclusão não atende apenas as crianças com deficiência mas também as excluídas ou discriminadas. Quantas vezes na sua sala, ao organizar trabalhos em grupo, a menina gordinha ou o garoto negro foram isolados pelos colegas? E na aula de Educação Física, quantos foram ignorados por não serem jogadores exímios? A discriminação não ocorre apenas entre os estudantes.

Muitas vezes as avaliações servem mais para ver quem se encaixa nos padrões de aluno ideal do que para medir o progresso de cada um, dentro de suas possibilidades. “Esse padrão só gera sofrimento, pois a criança tenta atender às expectativas de uma escola que não valoriza seu potencial”, afirma a educadora Rosângela Machado, coordenadora de Educação Especial do município de Florianópolis. Os alunos superdotados também são muitas vezes negligenciados, pois, geralmente, vão bem nas avaliações e não dão trabalho com o conteúdo. E, na escola que não valoriza a diversidade, o conteúdo é determinante.

Respeitar as diferenças é dever de todos

Pequenas atitudes gentis podem evitar as más condutas. Quem nunca viu alguém ser influenciado por amigos, parentes ou colegas de trabalho? Certas pessoas são facilmente contaminadas pelo mal e se deixam persuadir sem perceber, quando veem, já estão fazendo parte de grupinhos que adoram criticar ou ofender as minorias.

Quando ver alguma situação de desrespeito com os demais, seja o que não participa ou ainda o que interrompe uma situação constrangedora. Respeitar os mais humildes, cumprimentar com carinho as pessoas, não fazer parte de motins ou grupos de fofocas, ser dócil quando quiser ser ríspido, acalmar os ânimos são algumas das atitudes.

Ainda, não praticar bullyng, como ofender, falar mal dos colegas, de sua religião, crença, criticar ou tirar sarro de alguma característica física ou intelectual das pessoas. Não xingar, não bater, não empurrar os colegas, não insultar, não excluir ninguém por cor, raça, ou estilo de vida.

 

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