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Segundo o coordenador do órgão, Agostinho Basso, “esse levantamento foi feito em razão de que a população faz sempre um questionamento se este procedimento realmente apresenta resultados, e algumas pessoas até duvidam que funcione”.

O Centro de Operações Especiais e de Fiscalização da Covid de Irati (COEF), concluiu ontem (08) uma análise inicial sobre o resultado dos últimos dois finais de semana em que praticamente todo o comércio permaneceu fechado e restringiu-se a circulação de pessoas, antes da Páscoa. Segundo o coordenador do órgão, Agostinho Basso, “esse levantamento foi feito em razão de que a população faz sempre um questionamento se este procedimento realmente apresenta resultados, e algumas pessoas até duvidam que funcione”.
Tomando como base os últimos 21 dias, já que a média móvel é feita a cada sete dias, desde o dia 16 de março até o dia 06 de abril, o panorama ficou assim:
– Do dia 16 de março ao dia 24 de março, Irati registrou 99 casos novos, dando naquela semana uma média diária de 14,1 casos novos por dia. Naquela mesma semana ocorreram cinco óbitos, ou seja 5% foi a taxa de mortalidade.
– Do dia 24 de março ao dia 30 de março, Irati teve 87 casos, dando uma média de 12,4 novos casos por dia. Com quatro óbitos, esta outra semana apresentou 4,5% de mortalidade.
– Na semana de 30 de março a 06 de abril, Irati registrou 76 casos novos, com média de 10,8 casos ao dia. Naquele período foram dois óbitos, dando uma taxa de 2,6% de mortalidade.
“Com isso, chega-se à conclusão que exatamente, agora, na última semana, onde começamos a colher os frutos daqueles dois finais de semana de isolamento, já que estes resultados chegam 15 dias depois, que é o tempo de incubação, podemos ver nitidamente que tivemos uma queda, tanto do número de casos novos, como uma queda significativa do número de óbitos”, afirma o coordenador.
Nestes 21 dias, houve queda de 23% do número de casos e queda de 48% do número de óbitos. “É inegável que o isolamento dos dois finais de semana apresentou resultados. Isto está comprovado matematicamente, através de estudo epidemiológico, o resultado da não circulação de pessoas. Estamos ainda colhendo os frutos do isolamento praticado naqueles dois finais de semana. Isso nos garante a eficácia das medidas mais restritivas”.
Tendo em vista o mês de março inteiro (31 dias), foram 478 casos novos, dando média de 15,4 casos novos ao dia. Naquele mês foram 16 óbitos, com taxa de mortalidade de 3,3%. “Aquelas duas semanas comprovam que quando as pessoas não circulam, quando não acontecem aglomerações e a população colabora fazendo a sua parte com responsabilidade, a gente tem resultados positivos nesta questão”, complementa Basso.

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