Finalizada pavimentação sobre obras do canal hídrico

 Com a nova pavimentação asfáltica feita nos pontos atingidos pela obra, a Prefeitura concluiu uma das mais complexas estruturas no coração da cidade, que exigiu remoção do asfalto existente, e escavações que chegaram perto de 200 metros de extensão. Resta agora apenas a parte da pintura de faixas e sinalização horizontal, que ficarão a cargo da Iratran. A obra, iniciada na metade de junho deste ano, tinha previsão de seis meses para sua conclusão, mas a eficiência do trabalho pela empresa responsável permitiu seu término em pouco mais de quatro meses. Ao iniciar a escavação da vala, antes de tudo, foi necessária a remoção de todas as tubulações da Sanepar, o que foi feito pela própria empresa. Foram, ao todo, vinte semanas de obras que, de certa forma, trouxeram algum incômodo para comerciantes e moradores das redondezas, mas que permitiram minimizar o prolongado acúmulo de água de chuvas fortes em um ponto específico da área urbana: o cruzamento da Rua Carlos Thoms com a Rua Munhoz da Rocha. Além disso, durante os serviços de construção, diversas intervenções foram necessárias naquela região da cidade, como interdição de vias, mudança provisória de mãos no trânsito e alteração de ponto de ônibus, entre outras.

Canal hídrico se somará a outras obras e projetos Em ocasiões anteriores, de grande precipitação, a enxurrada chegava a atingir o nível da entrada de alguns estabelecimentos próximos ao local. Com o canal hídrico em funcionamento, o fluxo de água proveniente das partes mais altas da cidade já é mais rápido, e o escoamento leva poucos minutos para se completar. No vão recortado, foram confeccionadas galerias de 1,5 metro de altura por quatro metros de largura, iniciando na Rua Carlos Thoms, proximidades do Marama, descendo em direção à Praça da Bandeira e, dali, à frente da linha férrea, para desembocar no Arroio dos Pereiras. Mais ações, relacionadas a outros projetos em andamento pela Prefeitura, também deverão ter impacto sobre as enxurradas em áreas centrais e pontos isolados de acúmulo de água da chuva. Um deles é o Plano de Macrodrenagem, que estudará a contribuição de cada bacia hídrica, e as futuras soluções para que a velocidade de escoamento de águas pluviais seja eficiente e minimize alagamentos. Também serão necessárias bocas de lobo maiores em locais nevrálgicos da área central de Irati, que comportem a absorção do enorme fluxo de água proveniente dos bairros mais altos. A maioria deles dotados de revestimento asfáltico, contribuem para que todo o volume de água se concentre rapidamente na região mais baixa da área urbana.

Total da obra chegou a R$ 1,4 milhão O projeto desde canal hídrico no centro de Irati envolveu investimentos, com recursos federais, da ordem de R$ 1.176.285,76. A empresa contratada, Antonio Moro & Cia Ltda, cumpriu rigorosamente o cronograma dos serviços previstos. Contudo, foi necessário aditivo financeiro de R$ 275.423,56 (23,89%) assim que as obras inicia ram, pela justificativa de que seriam necessárias mais interferências no subsolo, remanejamento de tubulações de concessionária de esgoto e água, postes de energia elétrica, esgotos irregulares e terreno com diferentes materiais. Para correção dos problemas encontrados no decorrer dos serviços, houve necessidade de aumento de diversos materiais, como quantidade de aduelas, mais demolições asfálticas, novas escavações e reaterros, maior quantidade de concreto usinado e pedras de sub-base. Também foi preciso uma quantidade maior de caixas de concreto armado, grelhas de ferro fundido, recomposição asfáltica, mão de obra de calçadas, tubos de concreto, bocas de lobo e sarjetas. Além disso houve a reconstrução de portão de propriedade de terceiro e recomposição asfáltica na Rua Conselheiro Zacarias, no trecho em frente ao Sicredi.  

Texto e foto: Assessoria Prefeitura

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