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Conheça a história de três famílias, onde os filhos seguem os exemplos dos pais
João conta que desde muito cedo os filhos demonstravam interesse pelo laço comprido - Foto: Arquivo pessoal

Kauana Neitzel, Karina Ludvichak e Sthefany Brandalise

Quando alguém diz que resolveu seguir alguma profissão ou esporte tendo a figura paterna como uma inspiração pode nos parecer um tanto clichê, mas a verdade é que os pais possuem papel fundamental nas escolhas feitas por seus filhos. E, apesar de não existir uma fórmula para que os pais eduquem seus filhos para que sejam cidadãos conscientes, éticos e até mesmo bem sucedidos, o apoio e o amor dado por eles pesa muito na jornada de cada indivíduo e isso, com certeza, é algo que cada um leva consigo para o resto da vida.


Com o objetivo de homenagear os pais nesta data especial, comemorada no domingo (13), a Folha de Irati foi atrás de histórias de famílias nas quais os filhos acabaram seguindo o exemplo dos pais. Conheça agora sobre Maria Paula Anciutti e João Vitor Anciutti, Vinícius Juchok, e Joaquim Winklam Juchok e também João Claudio Schemberk, Gustavo Daniel Schemberk e João Lucas Schemberk.


João, Maria Paula e João Vitor – Laço Comprido
Para falar um pouco mais sobre essa inspiração da figura paterna nas escolhas de seus filhos trazemos João Anciutti, pai de Maria Paula Anciutti e João Vitor Anciutti, que escolheram seguir os mesmos passos que João no tradicionalismo gaúcho e participam de competições de laço.


Neste ano, Maria foi campeã de laço na categoria juvenil no Nacional 2023 que aconteceu em Irati. O pai conta que desde muito cedo os filhos demonstravam interesse pelo laço e já participavam das competições mirins, mas quem acabou se destacando mais no esporte foi a caçula. “O João laça muito bem também, só que ele não é tão dedicado assim igual a Maria Paula. Desde novinha ela tem interesse pelo laço, pelo cavalo. Gosta muito, sabe?! Laçou muito bem (no Nacional)”, explica.


O pai conta que a primeira vez que Maria laçou foi em um rodeio de Mallet, quando tinha apenas três anos de idade. “Ela queria muito ir junto comigo, porque eles foram criados por mim, então os dois não me largavam e o que eu fiz? Vai começar a laçar, falava para ela”, disse o pai sobre o empenho dos filhos no esporte e finaliza: “Eu tenho muito orgulho dos meus dois filhos”.


João conta que criou os filhos, Maria de 15 anos e João de 21 anos, com o apoio de sua mãe e finaliza deixando uma mensagem aos filhos e pais que comemoram juntos esta data tão especial: “Eu quero dizer que eu tenho muito orgulho deles. Eu sou muito feliz pela pessoa que a Maria está se tornando, uma pessoa muito querida e muito amorosa. Ela laça muito bem e está se esforçando bastante”.


“É muito importante o apoio dele, porque ele sempre esteve do meu lado. Muito obrigado por me incentivar. Te amo muito!”, mensagem de Dia dos Pais de Maria Paula para João.


Vinícius e Joaquim – Ciclismo
O cenário da pandemia trouxe consigo desafios e transformou vidas. Uma das mudanças positivas que surgiram durante esse período foi o redescobrimento do ciclismo como um esporte e passatempo para muitas famílias. Em meio a essa onda de novos seguidores das duas rodas, a história Vinícius Juchok e de seu filho, Joaquim Winklam Juchok, se destaca como um exemplo inspirador de como o ciclismo não trouxe apenas saúde e diversão, mas também fortaleceu os laços familiares.

Com apenas três anos, Joaquim já participou de uma competição e, para a alegria de todos, conquistou o 5º lugar, recebendo um troféu e uma medalha. “Ele começou com o presente do vovô, uma motinha e a gente viu que ele já gostava de pedalar. E assim fomos incentivando, compramos uma bicicletinha para ele e ele foi gostando de andar. E como sempre incentivamos o esporte, recentemente ele participou e ganhou uma competição, ficando em 5º lugar”, comenta Vinícius.

Na foto, papai Vinícus e seu filho Joaquim em sua primeira competição – Foto: Reprodução


“Fico muito orgulhoso de ver meu filho me acompanhando e gostando do ciclismo. E fico muito feliz, pois já na primeira competição ele ganhou o troféu e a medalha. Sem dúvidas é isso que a gente sempre quer mostrar para ele, que é o esporte que importa, não o simples fato de ganhar ou perder, mas ter alguma prática esportiva na vida, independente se é o ciclismo ou não”, afirma Vinícius.

Foto: Reprodução

Juntos, pai e filho descobrem o prazer de compartilhar a prática esportiva e criar memórias em família. “Não tem sensação melhor do que estar presente com a família nas competições, independente do resultado, de ganhar ou perder. É uma diversão, um passatempo e hoje a gente precisa disso. A mensagem que eu quero deixar é a de passar mais tempo com os filhos, com a família e incentivar sempre. Praticar um esporte em família é muito melhor”, finaliza Vinícius. A história de Vinícius e seu filho Joaquim é uma prova concreta de como o ciclismo pode transformar vidas e unir famílias.


Claudio, João Lucas e Gustavo – Acordeom
O toque do acordeom que embala as noites adentro na casa dos Schemberk mostram que o amor pela música passa de geração em geração. O senhor João Claudio Schemberk aprendeu a tocar acordeom ainda quando era criança, a exemplo de seu pai, e passou os conhecimentos para os filhos Gustavo Daniel Schemberk e João Lucas Schemberk.

Lucas, o filho mais velho, também começou a tocar o instrumento bem cedo, o pai diz que foi de tanto ele ouvir e assistir os ensaios, vindo aí a inspiração. Foram em média sete anos de aulas, os conselhos do pai e dicas da internet que fizeram Lucas ser um ótimo acordeonista e ganhar diversas competições. “Ele começou a participar dos festivais, rodeios e foi campeão paranaense por cinco vezes de gaita piano, uma vez nacional e também participou dos rodeios da Vacaria onde teve premiações”, conta Claudio.

João Claudio, João Lucas e Gustavo durante apresentação – Foto: Arquivo Pessoal


O filho mais novo, Gustavo, esta estudando e toca acordeom, o diferencial é que ele também canta. “Fico muito feliz, é um motivo de muito orgulho para mim e minha família, saber que eles estão trilhando este caminho da música”, diz o pai. A curiosidade é que os três começaram a tocar e aprender no mesmo acordeom.

Foto: Sthefany Brandalise

O apoio vai além do pai, ele é demonstrado por toda a família, como diz Lucas, “sempre estão me incentivando a estudar o acordeom, estar praticando, estudando coisas novas”. Gustavo tem 11 anos e ressalta que entrou no mundo da música por ouvir o pai e o irmão tocaram e tem o objetivo de continuar neste seguimento. “Quando meu irmão pegava a gaita, eu era pequeno, eu montava a bateria de lata e começava a tocar junto, conseguia acompanhar. Ninguém imaginava que eu ia ser gaiteiro, depois de um dia comecei a brincar em uma gaitinha e começou a sair algumas coisinhas. Assim, meu pai começou a passar alguns exercícios e musicas e comecei a aprender, depois fazer aulas e agora toco um pouco todo dia”, disse Gustavo.


Claudio Schemberk tenta sempre apoiar e incentivar os filhos, dando ‘um ombro amigo’ aos meninos. “Estou sempre ali para consolar, incentivar, falando coisas positivas e graças a Deus tudo tem dado certo. Procuramos sempre estar junto e apoiar, tudo que eles precisam procuramos ajudar. […] Os pais procurem dialogar bastante com os filhos, incentivar, isso seja em qualquer profissão, na música ou até mesmo na escolha de um instrumento, o pai sempre esteja presente conversando com os filhos”, finaliza Claudio.


O Jornal Folha de Irati deseja a todos um feliz Dia dos Pais!

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