Soldado da PM, Pepi, conta sobre suas experiências com as artes marciais

A relação dele com o jiu-jítsu teve início há mais de 10 anos

Leandro Bianco

O Soldado da Polícia Militar, Luís Fernando Pepi, é o responsável pelo CT Urutu, centro de treinamentos de artes marciais, que fica na Rua Zeferino Bitencourt, n° 1354, em anexo à academia de musculação Léia Corrêa Gym. Além disso, ele também é atleta e instrutor de jiu-jítsu e kickboxing e professor de defesa pessoal policial.

O começo da relação de Pepi com as artes marciais se deu há mais de dez anos. “Por volta de 2013, eu comecei no jiu-jítsu em uma outra equipe de Irati, e posteriormente eu vim para a equipe Checkmat, ainda na faixa branca. Na época, fui acolhido pelo professor Renato Hora, que era o responsável pela turma”, conta.

“Quem pratica arte marcial não pratica violência, e acaba se tornando uma pessoa mais calma, mais tranquila e mais preparada”

Pepi

De acordo com o Soldado, as artes marciais o ajudaram em vários aspectos da sua vida. “Trabalhou muito mais o meu psicológico que o físico, apesar que no físico também me ajudou muito. Eu era sedentário, estava com gordura visceral e já estava com problema de saúde quando iniciei. Me ajudou muito na parte psicológica, de autocontrole, de ansiedade e de ter uma futura depressão que já estava desenvolvendo na época que comecei”, relembra.

Pepi assumiu o comando do CT Urutu após a pandemia, quando as equipes de treino foram reunidas novamente, após terem se dissipado por um período. O instrutor conta com auxílio da sua esposa, dona da academia de musculação Léia Corrêa Gym, que funciona em anexo com o espaço de treinamentos. Segundo ele, o local pode ser considerado CT porque possuí, além do tatame, os aparelhos de musculação. “Isso é o que consideramos um CT completo, as outras academias são consideradas academias de luta, pois utilizam apenas recursos do tatame, somente o peso do corpo”, disse.

Duas equipes de categorias diferentes de artes marciais treinam no CT, sendo elas a Checkmat, um dos maiores grupos de jiu jitsu do mundo, e a equipe Tribullus Fight Team, responsável pelos treinos e atletas de kickboxing, boxe, muay thai e MMA. Tanto os professores quanto os alunos do espaço vêm conseguido ótimos resultados nas competições que têm participado.

O CT é federado, o que, segundo Pepi, é importante porque ajuda na evolução de faixas dos atletas. “A arte marcial precisa de uma federação, sistemas de graduações. Assim um iniciante poder galgar na hierarquia da arte marcial, podendo vir a se tornar um professor futuramente, conforme a sua evolução dentro do tatame.”

O instrutor cita os diversos benefícios que as artes marciais podem trazer para os  praticantes. “A arte marcial tem o poder de mudar vidas. Você pode trabalhar além do seu preparo físico, cuidar da sua saúde física, que é um grande mal da atualidade. O povo se entretém muito com o trabalho, com o estresse e acaba de esquecendo de praticar alguma atividade. Ela também trabalha muito a atividade mental, conseguindo trazer níveis de relaxamento, segurança, autoestima, disciplina e respeito”, destaca.

Pepi também explica que as artes marciais não têm relação com violência, como muitas pessoas pensam, e que as principais relações cultivadas dentro do tatame são a irmandade e a fraternidade. “Quem pratica arte marcial não pratica violência, e acaba se tornando uma pessoa mais calma, mais tranquila e mais preparada”.

As pessoas que tiverem interesse em praticar alguma arte marcial pode visitar o CT ou entrar em contato com o Pepi pelo telefone (42) 98426-4211. “Se tiver alguma dúvida, alguma pergunta ou algum questionamento em particular, a gente está à disposição. E quem tiver curiosidade, pode vir até o CT fazer uma aula experimental. Para quem nunca praticou venha e veja qual que você gosta mais. Você faz uma aula sem compromisso, será muito bem acolhido, muito bem-vindo”, finaliza o instrutor.

Foto: Reprodução
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