Obra de desvio é concluída em Imbituva e beneficia comunidade de Restinga

Com 2 km de extensão, obra inclui alargamento e melhorias na drenagem, beneficiando moradores e produtores rurais

Sthefany Brandalise

A Prefeitura de Imbituva concluiu recentemente uma obra de desvio de 2 km com pedra brita e cascalho na comunidade da Restinga. A obra, que incluiu alargamento e melhorias na drenagem da estrada, visa beneficiar os residentes e produtores rurais, economizando no pagamento de pedágio diário.

A comunidade da Restinga ficou sem o passe-livre quando a nova concessionária assumiu a administração dos pedágios. Diante disso, a Prefeitura se comprometeu a encontrar uma solução alternativa para os residentes. A obra do desvio foi uma dessas medidas prometidas, e que, agora concluída, permite que os moradores evitem o pagamento diário do pedágio. “Na concessão do pedágio anterior os moradores tinham certa quantidade por mês de passe-livre, mas isso não aconteceu com essa nova concessionária. O município está tentando judicialmente uma ação para que os munícipes tenham esse benefício. Como foi acordado com a nossa comunidade da Restinga, caso não fosse possível esse passe-livre, nós faríamos a adequação do desvio, que é uma distância razoável, mas que nunca teve nenhum tipo de benefício. Então nós colocamos todo o maquinário e fizemos em torno de 2 km de pedra brita e uma parte do trecho com cascalho de qualidade. Também foi realizado um alargamento e melhorada a parte de drenagem para que tenha uma durabilidade maior do material que foi colocado”, comenta o Prefeito de Imbituva, Celso Kubaski.

O investimento na obra foi significativo, com a utilização de recursos próprios do município, incluindo maquinário e material das cascalheiras locais. “O cascalho é do município, e foi colocado tudo que é nosso para terminar a obra, como o maquinário, caçamba, patrola. Foram 2 km de pedra branca e brita, que é um material comprado por licitação. Como é uma licitação grande, a gente já investiu em todas as comunidades do interior, quase R$ 4 milhões, para que as estradas tenham uma durabilidade maior e que possam ter menos manutenção possível, e uma parte foi para Restinga”, diz Kubaski.

Além de beneficiar os residentes, a nova via também é vantajosa para os produtores rurais da região, como explica Kubaski. “Além de beneficiar os produtores rurais, vai ajudar porque as pessoas vão deixar de pagar o pedágio. Esse é o benefício que a gente está proporcionando à população da Restinga”.

Paralelamente, a busca pela isenção judicial do pedágio continua. “Nós tentamos administrativamente, e a própria comunidade fez um abaixo-assinado solicitando esse benefício, mas não teve uma resposta satisfatória. Por isso estamos encaminhando para judicial. Sabemos da dificuldade e que outros municípios não tiveram essa sorte, mas estamos tentando de todas as maneiras dar uma condição para que a população possa ter essa isenção”, finaliza Kubaski

Alisson Rodrigo de Oliveira, um dos moradores da comunidade de Restinga, expressou sua gratidão com a obra. “Mais um dos compromissos firmado pelo prefeito Celso foi concluído. Essa estrada que de fato sempre foi esquecida no papel hoje se torna uma estrada digna de se transitar. Em nome de nossa comunidade quero agradecer a todos por este trabalho. Sem sombras de dúvidas esse trabalho irá beneficiar a vida de muitos munícipes que precisam se deslocar diariamente a cidade de Imbituva e não tem condições de pagar o Pedágio”.

Alisson também comenta sobre as dificuldades encontradas com a nova concessão do pedágio. “Na antiga concessão os moradores da comunidade tinham uma certa quantidade de passes livres, porém com a vinda dessa nova concessão acabamos perdendo isso, o que nos prejudicou. Fizemos uma reunião com a concessionária que administra o trecho e infelizmente fomos esquecidos pela mesma. Nessas reuniões a gestão municipal atual, representada pelo vice-prefeito Zaqueu Bobato, que estava como prefeito em exercício na data, se fez presente e se comprometeu a ajudar a comunidade. Sendo um dos acordos de que se a concessionária não nos desse os passes isentos como antes, iria ser cascalhado essa rota alternativa para termos essa opção de desvio em boas condições”, diz.

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