“Meu pai, meu herói!”

Nesta matéria especial de Dia dos Pais, vamos conhecer melhor uma outra faceta do Major Jorge Ramos, que, para seus filhos João Felipe e Bruna, é mais do que um herói de farda, mas um exemplo de coragem e perseverança

Leticia H. Pabis

Desde a criação dos primeiros super-heróis nos quadrinhos, crianças e adultos se encantam com estas figuras que, com habilidades extraordinárias, salvam o mundo das maiores ameaças. Mas, por trás das capas e máscaras, o verdadeiro herói para muitas crianças nunca precisou de superpoderes. Ele veste o manto da responsabilidade todos os dias, carregando nos ombros o peso de proteger e cuidar. Para muitos, os maiores super-heróis são os pais.


Neste Dia dos Pais, a história do Major Jorge Augusto Ramos, do 10º Subgrupamento de Bombeiros Independente de Irati, e seus filhos nos lembra que os verdadeiros heróis não estão apenas nas páginas das histórias em quadrinhos ou nas telas de cinema, mas ao nosso lado, enfrentando batalhas cotidianas com coragem. Como os super-heróis que inspiram gerações, este pai ensina, pelo exemplo, que a verdadeira força está na dedicação à família e na bravura de encarar os desafios do dia a dia.


Ramos foi o comandante em Irati nos anos de 2004, 2006, 2008, 2016, 2018 e retornou ao comando da corporação em 2022. Bruna Luiza Maravieski Ramos, a filha caçula do Major, fala que “uma das primeiras lembranças que eu tenho do meu pai como bombeiro é de quando ele me levava com ele no caminhão durante a procissão de São Cristóvão. Acho que a profissão dele moldou as minhas aspirações para o futuro pela forma que eu frequentava o quartel quando era criança, e até hoje frequento, vendo como tudo funcionava”.

“Se eu pudesse descrever meu pai em uma única palavra, acho que seria ‘incrível’, pelo que ele fez e faz todos os dias pela comunidade”

Bruna Luiza Maravieski Ramos, filha caçula do Major Jorge Ramos


A vida de um bombeiro é cheia de desafios constantes. Cada plantão traz consigo a possibilidade de enfrentar incêndios, resgates e emergências que exigem decisões rápidas e precisas. Além do perigo iminente, há também a responsabilidade emocional de lidar com pessoas em momentos de desespero, oferecendo não apenas a força física, mas também o apoio psicológico necessário. A rotina exige preparo físico e mental, longas horas de trabalho e uma dedicação inabalável ao dever de proteger a comunidade.
Bruna fala sobre como era ficar longe do pai em momentos que a carreira dele exigia este deslocamento, e também que o pai sempre disse palavras de incentivo, mesmo nos momentos difíceis. “Em alguns momentos durante a carreira dele, quando ele ficava longe por uma semana ou mais, eu ficava preocupada, mas tentava manter contato e ficar com a minha mãe ajudava. Meu pai sempre me disse que devemos persistir e nos dedicarmos, mesmo quando achar que nada está dando certo”.


A Folha de Irati deseja a todos aqueles que diariamente enfrentam os desafios da paternidade, um feliz dia dos pais!

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