Mallet realiza evento para celebração do Dia do Gaúcho 2024

Evento aconteceu no Parque dos Imigrantes

Esther Kremer e Patrícia de Paula

O município de Mallet celebrou na sexta-feira (20) o Dia do Gaúcho, organizado pelo CTG Brasido da Tradição em parceria com a Secretaria de Cultura e Turismo de Mallet. A data simboliza não apenas a cultura da região, mas também a memória de um dos eventos históricos mais significativos do Brasil: a Revolução Farroupilha.


O evento teve início às 18h no Parque dos Imigrantes, com o acendimento da chama crioula que “é uma tradição gaúcha que simboliza a união do Rio Grande do Sul com o Brasil. A chama crioula que flameja traz consigo a luz do conhecimento e o calor da amizade que faz dos estados do Sul uma só querência”, afirma o patrão do Alceu Pavani. A noite do evento contou com diversas atrações sendo elas: muita música tradicionalista, roda de chimarrão, vaquinha, apresentações artísticas, contação de histórias, declamações, venda de pastel e kafta.


CTG Chapada dos Ervais
A convite do patrão Alceu Pavani do CTG Brasido da Tradição, o CTG Chapada dos Ervais de São Mateus do Sul esteve presente com 36 dançarinos divididos nos Grupos Juvenil, Adulto e Veterano e, durante a noite, proporcionou diversas manifestações culturais aos malletenses. Segundo a Geomara Kavilhuka, diretora Cultural da 6ª Região Tradicionalista do MTG-PR e professora de dança do CTG Chapada dos Ervais “esta integração é muito valiosa para o povo tradicionalista e mostra a força da tradição”.


Revolução Farroupilha
A Guerra dos Farrapos, ou também denominada como Revolta dos Farrapos ou Revolução Farroupilha, foi uma das revoltas provinciais que aconteceram no território brasileiro durante o Período Regencial. Ela ganhou notoriedade pelo maior tempo de duração (10 anos), e, além disso, foi uma das que apresentaram maior ameaça à integridade territorial brasileira.


A Revolução Farroupilha se tornou um símbolo de luta e bravura para os gaúchos, tanto que o próprio termo de rendição firmado entre eles e o governo se chama “Tratado do Poncho Verde”. A principal causa da revolta foi a insatisfação dos charqueadores (que vende a carne charque) com a política fiscal do país na época, meados do século XIX, onde a carne servia como principal alimento dos escravos no Sudeste e Nordeste do país.

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