II Encontro de Mulheres Rurais acontece no dia 11 de outubro

Karina Ludvichak

No dia 11 de outubro acontece o II Encontro de Mulheres Rurais de Guamiranga, o evento deste ano é promovido através da Comissão de Mulheres Rurais do município em parceria com a Secretaria de Agricultura, e tem como objetivo mostrar a força feminina dentro do agro, além de promover um momento onde as produtoras podem compartilhar experiências e conhecimento. O encontro será realizado no Centro de Treinamento de Agricultores e é aberto ao público.
Segundo a secretária de Agricultura, Cristiane Tabarro Borgo, o encontro já faz parte da agenda de ações da pasta, principalmente, porque no dia 15 de outubro é celebrado o Dia Internacional da Mulher Rural. Para este ano, a Comissão preparou palestras, sorteio de brindes e o café colonial da partilha, onde haverá uma roda de conversa entre as produtoras. O tema do segundo encontro é: café, prosa, autoconhecimento e autodesenvolvimento.
“O objetivo do encontro é unir forças e fazer com que essas mulheres sejam vistas, para que elas possam inspirar outras mulheres. Para que elas sejam referência a nível regional e estadual, e quem sabe mais além”, comenta Cristiane.
CRONOGRAMA
A abertura do evento se inicia com uma breve retrospectiva do primeiro encontro, que teve como tema “Mulheres que inspiram mulheres”. Após, será discutido sobre as demandas que surgiram a partir do primeiro encontro e quais encaminhamentos a Comissão recebeu. A primeira palestra é ministrada por Regiele Hollenbe, com o tema “Conexão com o seu feminino – Transformando vidas por meio de Terapias Integrativas”.
Cristiane comenta sobre a importânciado momento de integração, e diz que o autoconhecimento é fundamental para que uma mulher possa fortalecer outras. “Eu só posso levar outra mulher, aonde eu fui dentro de mim mesma”.

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A segunda palestra do evento é com a jornalista Sirlei Benetti, apresentadora do Tarobá Rural e fundadora do site souagro.net. Sirlei abordará a temática “Você nasceu para dar certo”. Após, será realizado o sorteio dos brindes e o encerramento. Ao final do encontro, acontece o café colonial da partilha, onde cada participante deve trazer um prato preparado com suas próprias mãos. “Vamos comer todos juntos, fazendo disso um festival de sabores e também saberes, porque é um momento de troca”, comenta Cristiane.


COMISSÃO DAS MULHERES RURAIS
Durante o primeiro Encontro das Mulheres Rurais, o sistema da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (FAEP) convidou as produtoras de Guamiranga e Ivaí a fundarem a Comissão das Mulheres Rurais, e durante a 19ª Festa do Agricultor foi entregue a posse do grupo vinculado ao sistema. Atualmente, o grupo é composto por nove integrantes, onde todas são coordenadoras e desempenham papel de liderança dentro da organização.
Joceli Borgo Rechi Neves é proprietária de um sítio em Guamiranga e também uma das coordenadoras do grupo, e diz que sua função na organização é auxiliar as mulheres rurais a diversificarem suas propriedades, transmitindo a elas todo o seu conhecimento. “Meu objetivo é fazer com que as mulheres valorizem cada vez mais suas capacidades, mostrem seu potencial e que sejam cada vez mais reconhecidas”, esclarece.
Ainda, a coordenadora possuí uma agroindústria de pão, onde comercializa seus produtos, principalmente em festas de aniversário. Além disso, Joceli também é produtora de morangos e possui certificado de qualidade do serviço de inspeção do município para a venda de suas geleias de abóbora e morango. A produtora diz que o papel feminino possui grande representatividade na região. “62% dos integrantes da Associação de Agricultores de Guamiranga são mulheres”, concluí.
Andreia Farias da Silva Batista também faz parte do grupo e esteve representando as produtoras de Guamiranga junto a uma coordenadora de Ivaí, durante o lançamento da Comissão Nacional de Mulheres Rurais, em Brasília. Ela é proprietária de uma agroindústria e diz que a comissão ainda está no início de suas atividades, mas que o objetivo da organização é fazer com que todas as mulheres saibam que o Paraná precisa delas, e que desempenham papel fundamental na agricultura familiar. “Somos importantes para a sociedade”, observa.

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