Guamiranga pretende aderir Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional

Karina Ludvichak

No dia 08 de novembro, lideranças, representantes do setor público de Guamiranga, representantes de Conselhos e comunidade estiveram reunidos no Centro de Treinamentos dos Agricultores, para debater a respeito da segurança alimentar no município. Na ocasião, foi apresentado o conceito brasileiro de Segurança Alimentar e Nutricional (SAN). Após a reunião, o objetivo é analisar e enviar toda a documentação necessária para aderir o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN), a fim de angariar recursos para o município, priorizando os convênios e projetos estaduais.

Segundo a secretária de Agricultura e Meio Ambiente do município, Cristiane Tabarro Borgo, o SAN é o direito de todos ao acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais, que tem como base práticas promotoras de saúde, “que respeitem a diversidade cultural e que sejam social, econômica e ambientalmente sustentáveis”, esclarece a secretária.

Após a reunião que aconteceu no dia 08 deste mês, a gestão municipal está reunindo todas as documentações necessárias de acordo com o CAISAN Estadual (Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional integrada ao SISAN, que é um sistema público, legalmente instituído pela Lei nº 11.346/2006, conhecida como Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional, e tem como finalidade promover a articulação dos órgãos e entidades da administração pública ligados à área de Segurança Alimentar e Nutricional e, após análise, os documentos serão encaminhados para Brasília para a adesão do SISAN.

“Com isso, buscamos estar habilitados e angariarmos recursos, priorizando o acesso aos recursos estaduais como os convênios e projetos vinculados ao Departamento de Segurança Alimentar do Paraná”, explica Cristiane.

Ainda segundo Cristiane, o Direito Humano da Alimentação Adequada (DHAA) possui duas dimensões indivisíveis: “o direito a estar livre da fome e da má-nutrição e o direito a uma alimentação adequada. Para que estas duas dimensões do DHAA sejam plenamente realizadas, elas dependem da realização de todos os demais direitos humanos”, concluí.

Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.