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O setor foi responsável por 4.061 empregos formais no Paraná em 2021, distribuídos em 56 empresas.
Foto: José Fernando Ogura

AEN

A chegada da Páscoa faz os olhos se voltarem à cadeia produtiva do chocolate, que no Paraná exibe bons números, como mostra um levantamento feito pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), a partir de algumas bases de dados nacionais. O setor foi responsável por 4.061 empregos formais no Paraná em 2021, distribuídos em 56 empresas. Esses números asseguram ao Estado a segunda colocação no ranking nacional, atrás apenas de São Paulo, que apresenta 10.176 ocupações formais no citado segmento.

Os dados referem-se a estatísticas mais recentes da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) do Ministério do Trabalho e Previdência, levantadas pelo instituto.

A indústria de chocolates é importante para o Estado porque é responsável por milhares de postos de trabalho, contribuindo, também, para a geração de tributos. “Os empregos mantidos por essa atividade apresentam um salário médio superior à média do mercado de trabalho paranaense, elevando, portanto, a qualidade das ocupações”, diz Julio Suzuki, diretor do Centro de Pesquisa do Ipardes.

A remuneração média dos paranaenses que trabalham na indústria de chocolates atinge R$ 3.838 por mês, suplantando em 22% o salário médio pago no Estado (R$ 3.137), considerando exclusivamente as ocupações formais.

Nesse sentido, verifica-se que 93% dos trabalhadores que atuam na indústria paranaense de chocolates apresentam, pelo menos, o ensino médio completo, acima do percentual de 77% observado no total dos empregos formais do Estado.

De acordo com o secretário de Estado do Trabalho, Qualificação e Renda, Mauro Rafael Moraes, o período da Páscoa também abre muitas oportunidades de colocação no mercado de trabalho com a produção e venda de chocolate e seus derivados.

“Embora algumas vagas sejam temporárias, é inegável o fato de que elas são etapa importante para a efetivação ou até mesmo para o primeiro emprego de muitos jovens no Paraná”, afirma Moraes.

CONSUMO ALTO NO PARANÁ 

Além da relevante posição em número de empregos no setor, em relação ao consumo de chocolate, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cada paranaense adquire, em média, 1,56 quilo de chocolate por ano, incluindo chocolates em barra, bombons e em pó.

Esses números, que constam da Pesquisa de Orçamentos Familiares de 2018, revelam que o consumo paranaense é muito superior à aquisição média observada no país, que não ultrapassa 973 gramas anuais

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