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Ação reuniu comunidade e profissionais da área para reforçar a importância do diálogo e da prevenção ao suicídio
Profissionais de saúde orientaram a comunidade sobre sinais de sofrimento psíquico - Foto: Sec. de Saúde de Guamiranga

Karina Ludvichak

A Secretaria Municipal de Saúde de Guamiranga promoveu, na última sexta-feira (19), uma caminhada em alusão à campanha Setembro Amarelo, que tem como objetivo conscientizar a população sobre a importância de falar sobre saúde mental e prevenção ao suicídio. O evento reuniu moradores, familiares e profissionais de diferentes áreas no centro da cidade e na comunidade do Guamirim, levando informação, apoio e incentivo à busca por ajuda.

Durante a programação, foram distribuídos materiais educativos com orientações sobre como identificar sinais de sofrimento psíquico, onde procurar atendimento e de que forma oferecer suporte a quem passa por momentos de fragilidade. A iniciativa buscou quebrar o silêncio em torno do tema e mostrar que conversar sobre saúde mental é um passo fundamental para prevenir tragédias. Além disso, o gesto de caminhar juntos simbolizou a união da comunidade em torno da valorização da vida.

As ações foram organizadas pelas equipes da Academia de Saúde, da Equipes Multiprofissionais em Saúde Mental (EMAESM) e da Atenção Primária à Saúde (APS), que mobilizaram profissionais e voluntários para dialogar com a população. Essa aproximação com a comunidade ajuda a diminuir o preconceito e reforça que cada pessoa faz parte de uma rede de apoio essencial. Em Guamiranga, a campanha vem sendo trabalhada não apenas em ações pontuais, mas em projetos contínuos de acompanhamento e acolhimento.

Ação reuniu moradores e profissionais de saúde no município – Fotos: Sec. de Saúde de Guamiranga

O secretário de Saúde de Guamiranga, Lucas Jheimes de Almeida, destacou que a proposta vai além da mobilização de um único dia, sendo parte de uma mudança cultural necessária. “Setembro Amarelo é uma campanha de conscientização sobre a prevenção ao suicídio. O objetivo é abrir espaço para diálogo, combater o preconceito, informar sobre saúde mental e incentivar as pessoas a buscarem ajuda quando necessário”, afirmou.

O evento também mostrou que a prevenção passa pelo engajamento coletivo. A presença de familiares e amigos nas atividades fortalece a ideia de que ninguém deve enfrentar dificuldades emocionais sozinho. A rede de apoio construída na comunidade é um fator determinante para que mais pessoas se sintam seguras em pedir ajuda e se abrir sobre suas dores. A valorização da vida exige ações contínuas, empatia e, sobretudo, a certeza de que cada diálogo pode salvar uma vida.

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