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Nações Unidas pretendem usar 2021 como marco na consciência sobre o papel que frutas, vegetais e legumes exercem na nutrição humana, segurança alimentar e saúde, além de contribuir para redução de desperdício
AEN

A Organização das Nações Unidas (ONU) estabeleceu 2021 como o Ano Internacional das Frutas e Vegetais (IYFV, na sigla em inglês). Com isso, pretende aumentar a consciência sobre o papel que esses produtos exercem na nutrição humana, segurança alimentar e saúde, além de contribuir para a redução de desperdícios.

Considerações sobre a decisão do organismo internacional estão presentes no Boletim Semanal de Conjuntura Agropecuária, produzido por técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná, referente à semana de 13 a 18 de dezembro.

O boletim elaborado pelo departamento sintetiza a decisão tomada pelas Nações Unidas. O impacto da pandemia da covid-19 desafia a humanidade a encontrar novas formas de combater a fome e a desnutrição, propondo-se uma qualificação na produção de alimentos saudáveis e sustentáveis, por meio da inovação e do uso de tecnologias digitais, ampliando-se, inclusive, as oportunidades de mercado, diz.

Ao mesmo tempo em que observa os desafios para melhorar a produção e as interações entre as cadeias agroalimentares, recomenda-se aos países perceberem o Ano Internacional como uma possibilidade para melhorar a infraestrutura e as práticas agrícolas. As Nações Unidas reforçam, ainda, a necessidade de reduzir desperdícios que, no caso de frutas e vegetais, alcança até 50% nas colheitas de países em desenvolvimento.

O fortalecimento do protagonismo de pequenos agricultores e dos agricultores familiares oportuniza opções de mercado mais amplas para milhões de famílias rurais, sem sair do foco das questões de igualdade de gênero, visto que as mulheres frequentemente desempenham papéis de liderança em seus núcleos, tanto na produção quanto no consumo de frutas, legumes e vegetais, afirma.

O boletim agropecuário do Deral também faz um comparativo sobre a variação dos preços pagos em alguns produtos da agropecuária paranaense, levando-se em conta a alteração de hábitos alimentares e sociais este ano em relação a 2019.

PRODUTOS – Há, ainda, análise sobre a situação das culturas de feijão e milho, destacando que, no caso da primeira, a colheita varia de 5% a 35% dependendo da região do Estado, mas as frequentes chuvas dos últimos dias já começam a preocupar. Sobre o milho, o registro é de que as chuvas ajudam no desenvolvimento das lavouras, que estão com 79% em condições boas e 16%, medianas.

O documento semanal analisa, ainda, o preço de ovos tanto para o produtor quanto no varejo e destaca o crescimento de 3,9% na produção em nove meses de 2020. O Paraná está na terceira posição, com 269,448 milhões de dúzias. Com relação à carne de frango, há registro de que o crescimento em exportação brasileira foi, até agora, de apenas 0,2% em relação a 2019. No Paraná, cresceu um pouco mais, 1,5%.

Por fim, registra-se o acréscimo de 48% no preço de arroba bovina ao produtor, que se refletiu para o consumidor. Parte do aumento interno se deve à evolução de 9% nas exportações e, especificamente para a China, um volume 88% superior ao registrado em 2019. Nos produtos lácteos, também houve elevação em preço e exportação.

Confira o Boletim Semanal de Conjuntura Agropecuária

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