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O treinador italiano rasgou elogios ao futebol da América do Sul, classificando a qualidade diferente como uma questão “genética”. Para o técnico, o Velho Continente se sobressai pela parte física, com mais intensidade em campo.
“É um futebol próximo, que muda pela paixão ao esporte. O americano tem uma genética com mais qualidade. Tenho que dizer que a qualidade é diferente. O europeu também tem qualidade, obviamente, muitos sul-americnos estão na Europa, há mais intensidade de jogo. Aqui tem mais qualidade, na Europa mais intensidade”
-Ancelotti, em entrevista à Conmebol
O ex-treinador do Real Madrid também se rendeu aos trabalhos de colegas de comissões técnicas sul-americanas, caso de Lionel Scaloni, comandante da seleção argentina. Ancelotti ressaltou a conexão que Scaloni cria com seus atletas — e que o levou até o título da Copa do Mundo de 2022.
“O que falar dele? O trabalho do Scaloni foi fantástico, ganhou Mundial, e segue em trabalho fantástico. Mostrou a qualidade, fantástica conexão com os atletas para ganhar a Copa.”
-Ancelotti
Ancelotti também destacou que foi monitorado pela CBF por dois anos, antes de decidir fechar negócio. Agora, com orgulho de treinar o Brasil, ele entende que a forma de extrair o melhor futebol da seleção é criando um ambiente saudável.
“O Brasil me segue há muito tempo, são dois anos do primeiro contato. Escolhi treinar a seleção pois é um orgulho, a maior história do futebol. O faço com muito orgulho, entusiasmo, e que tudo saia bem.”
“O ambiente tem que ser limpo, bom, como uma família. Os jogadores chegam muito animados na seleção, todos amam vestir a camisa do país. Criar esse ambiente não é complicado. Talvez mais simples que no clube. Vestir a camisa do país é algo especial.”
-Ancelotti