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O sociólogo e analista político, Jeulliano Pedroso, explicou as causas de um possível adiamento das eleições
Reprodução

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, em reunião com a frente nacional dos prefeitos, no dia 22 de março, falou da possibilidade de adiar as eleições. O assunto já vinha sendo comentado em alguns debates políticos, mas foi a primeira vez que o ministro se pronunciou a respeito, dando um ar de legitimidade.

Conforme o sociólogo Jeulliano, que analisou as projeções feitas pelo Ministério da Saúde referente a evolução da doença no país e o calendário eleitoral, seria muito difícil o cumprimento deste calendário sem o adiamento.

Por exemplo, seria um tempo muito curto para o debate de ideias acontecer, assim os eleitores não teriam as informações suficientes para analisar seus candidatos.

Outro fator que seria afetado são os prefeitos que estão trabalhando rigorosamente, tomando medidas de combate a pandemia e teriam que ao mesmo tempo pensar em suas campanhas.

Outro debate que está acontecendo atualmente é a Unificação das Eleições, esta eleição de 2020 ficaria para acontecer junto com a dos senadores, governadores, deputados e presidente, em 2022, desta forma teria eleições a cada quatro anos e não a cada dois anos.

Em ambos os casos há a demanda de uma Pec, ou seja, uma emenda constitucional, pois são mudanças políticas. A unificação das eleições, de acordo com o analista político, é mais complexa, já que iria estender os mandatos de prefeitos e vereadores sem a permissão do povo que os elegeu.

A situação indica aos analistas políticos que as eleições serão adiadas para a primeira semana de dezembro, mas que os mandatos não serão estendidos.

“Porém, outros prazos serão adiados, como a data de filiação partidária, o domicílio eleitoral, o início da campanha, e também a questão do partido que vem sendo montado pelo presidente da República, que hoje não está apto a participar das eleições, mas se forem estendidas pode ser que mude, são estas e outras alterações que podem vir junto com o adiamento das eleições”, explicou o sociólogo.

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