– Por Augusto Borges
De faxina em faxina
Acompanhava a mãe, a pequena menina
Dentre os quintais das casas de veraneio,
brincava e sorria, fazendo da dura vida um incrível passeio
Brincando de trabalhar, sem saber
Trabalhava.
E a mãe, no seu canto com olhos encharcados, a admirava.
Minha mocinha está crescendo, tomara que seja guerreira!
Ela não ouvia,
mas as palavras da mãe se tornavam profecia
E, hoje, olhando pra trás, a menina que agora é mulher rememora
Um ontem que hoje faz parte
de sua linda história.
A qual por imensa felicidade
Ensinou a menina a arte de mudar a própria realidade.
